[FIFA:MC] JOÃO BOSCO

Perder pro PSG na Champions é um resultado esperado, porém nas circunstâncias que foi a partida, com o Trapp pegando tudo, ficou um sabor mais amargo do que a própria derrota. Porém conseguiu se recuperar em sequência com uma vitória sobre o Benfica lá em Portugal, deixando uma luz no fim do túnel por uma classificação para as fases finais da Champions, com Johnstone pegando pênalti e salvando a equipe. Só focar nos jogos de volta, pra conseguir uma esperada classificação.

Já na Premier, uma derrota infeliz contra o Swansea e uma boa recuperação contra a equipe do Stoke em casa, o time está indo bem pra um início de temporada na Premier.

Quarta-Feira, 08/11/2018Uma sequência pra testar o coração do torcedor dos Cherries. Aquele que sobreviveu a estes quatro jogos está em dia com o seu Sistema Nervoso. Com três vitórias de virada, das quatro conquistadas, o Bournemouth mostrou sua força tanto na Premier League, como na EFL Cup, mas, principalmente, na UEFA Champions League, numa das vitórias mais incríveis da história da equipe rubro-negra.

Após as duas derrotas nas primeiras rodadas, o Bournemouth viu a sua vida complicada na sua temporada de estreia na UEFA Champions League. A vitória contra o Benfica deu um suspiro a mais para os Cherries que, ainda assim, precisaria de uma campanha brilhante nos três jogos do returno se quisesse continuar sonhando com a classificação. E o primeiro passo foi dado nesta noite de terça-feira. E de forma brilhante. Em um duelo simplesmente espetacular contra o Paris Saint-Germain, com todos os ingredientes que um grande duelo de Liga dos Campeões possui, a equipe de Eddie Howe superou todos os prognósticos e quebrou as casas de apostas ao conquistar uma vitória de virada histórica por 3 a 2, após estar perdendo por 2 a 0 em pleno Parc des Princes.

A missão do Bournemouth não era simples. O jogo na Inglaterra mostrou isso. Piorou com a lesão de Steven Caulker na última rodada da Premier League. Com uma dupla havia jogado junto na temporada, composta por Wilson e Cook, Eddie Howe optou por escalar um Mings na lateral-esquerda, um atleta de velocidade e bom poder de marcação para tentar deter o forte lado direito do PSG. Com 17 minutos de partida, porém, esta tática não funcionou. Os dois gols sairam de jogadas por aquele lado do campo. Draxler e Aubameyang deram uma vantagem confortável aos anfitriões. Era o prenúncio de uma goleada histórica sobre o Bournemouth. Porém a sequência da partida mostrou o contrário.

Precisando tirar a desvantagem do placar o Bournemouth partiu pra cima sem medo de ser feliz. Precisou se expôr. Sofreu com os contra-ataques do PSG, mas se segurou bem com uma grande atuação de Johnstone. No ataque, os Cherries foram recompensados. A reação iniciou quatro minutos após o segundo gol dos franceses. Clough escorou o rebote de Trapp no chute de Albrighton e diminuiu o placar. No segundo tempo, os Cherries aproveitaram-se da fragilidade que o cartão amarelo deixou o zagueiro Marquinhos e, forçando as jogadas em cima do camisa 5 do PSG, chegou o empate, novamente com Clough.

O público no Parc des Princes estava frustrado com a igualdade após o PSG estar vencendo por 2 a 0, mas via em campo um jogo aberto, em que as duas equipes seguiam buscando o gol. As estatísticas confirmam o grande duelo na França. Se no jogo de ida, o arqueiro alemão Kevin Trapp foi o algoz do Bournemouthm na noite de ontem quem pegou até pensamento foi o goleiro inglês Johnstone. O ápice da atuação de gala do camisa 35 veio aos 33 minutos da etapa final, quando Cook derrubou Verratti dentro da área e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Aubameyang soltou uma bomba, no alto, mas o arqueiro fez uma defesa cinematográfica pra evitar o terceiro gol do PSG. Para coroar ainda mais a grande atuação dos Cherries, aos 41 minutos Berahino fez jogada individual, deixando Thiago SIlva no chão antes de mandar pro fundo do gol e definir uma vitória histórica que deixa o Bournemouth cada vez mais vivo na Liga dos Campeões.     

O jogo destaque desta matéria foi o que fechou a sequência do Bournemouth, mas nem por isso os jogos que antecederam ao grande embate tiveram menos emoção. A começar pelo confronto contra o Crystal Palace, onde os Cherries pagaram pelo descuido defensivo no início da partida, ao sofrer o gol de André com apenas 8 minutos. Apesar do domínio no duelo, o Bournemouth só conseguiu os espaços necessários para virar o jogo após a expulsão de M'Vila no início do segundo tempo. Lewis Cook e Ince marcaram e garantiram um importante triunfo para os Cherries.

Contra o lanterna Leeds, uma das atuações mais fracas do Bournemouth, que precisou suar bastante até encontrar o gol da vitória apenas aos 33 minutos da etapa final. A atuação segura de Johnstone garantiu os 3 pontos que garantem a vice-liderança da Premier League aos Cherries. Agora com 22 pontos, a equipe de Eddie Howe está a 3 do líder Chelsea.

Falando em Chelsea, os Blues foram os adversários do Bournemouth pelas oitavas-de-final da EFL Cup. Com uma sequência de jogos pesada e cansativa, Eddie Howe decidiu poupar todos os titulares, com exceção do goleiro Johnstone. E não se decepcionou com seu "time B". Após mais uma vez sofrer um gol no início da partida com o gol de William, o Bournemouth apresentou um poder de reação impressionante. Tomou conta do jogo e virou o placar ainda no primeiro tempo, com o primeiro gol de Austin com a camisa rubro-negra e Stanislas. Na etapa final, a entrada de Baker no meio-campo deu ainda mais segurança à atuação dos Cherries, que mataram o jogo com Gradel.